Reproduzido do Blog do Coach (link)
Por Alexandre Pussieldi, Sportv
02/02/2020 13h13
FINA divulgou a lista dos árbitros que irão atuar no Campeonato Mundial de Piscina Curta deste ano, e mais uma vez, o Brasil está de fora. A competição marcada para Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos acontece de 15 a 20 de dezembro deste ano.
Foram anunciados 25 árbitros, 6 das Américas, 2 da América do Sul, um chileno e um peruano. Contabilizando a ausência de árbitros brasileiros nos Mundiais de Hangzhou em 2018, Gwangju em 2019, nos Jogos Olímpicos de Tóquio e agora no Mundial de Abu Dhabi são quatro competições internacionais de grande porte com ausência da arbitragem brasileira.
O Blog entrou em contato com a CONSANAT. Foi o próprio Presidente da entidade, Juan Carlos Orihuela, que fez questão de esclarecer o caso. Desde que foi eleito no seu primeiro pleito em 2014, e re-eleito em 2018, Orihuela prometeu que faria uma gestão voltada para todos os filiados da entidade.
Desde então é inegável que os demais países ganharam espaço na FINA e nas outras entidades internacionais. Antes, posições do continente no Bureau e nas comissões eram praticamente todas do Brasil.
Orihuela confirmou que o rodízio dos árbitros reforça sua política e é bem transparente em relação a isso. O dirigente ainda confirmou que a arbitragem brasileira retorna no próximo Mundial, o Campeonato Mundial dos Esportes Aquáticos em Fukuoka, no próximo ano.
Eleito para a CONSANAT com o voto contrário do Brasil, na sua primeira eleição em 2014, Orihuela tem mantido excelente relação com a CBDA desde então. Esteve nas controversas e polêmicas assembleias dos últimos anos da entidade e deu total suporte ao Brasil nas discussões que tivemos com a FINA.
Mesmo querendo valorizar e prestigiar a arbitragem brasileira em eventos internacionais, precisamos reconhecer que a medida e os procedimentos tem sido plausíveis e coerentes.