Durante o Campeonato Mundial de Melbourne, na Austrália, em 2007, um fato inusitado ocorreu na área de balizamento: o pai da atleta Kateryna Zubkova, Mihail, que por acaso também é o pai dela, a 5 minutos do término da sessão de finais, começou a bater nela com uma toalha, bater com a mão e jogar cadeiras de plástico contra ela. Tudo isso filmado pela câmera que fica ali para mostrar a preparação dos finalistas de cada prova! O motivo da briga: mau resultado. A paulada durou uns 7 minutos e no fim o pai aparece ao lado da filha “consolando-a”.
O péssimo exemplo custou apenas a credencial do técnico na competição. No entanto, a polícia foi chamada e o pai teve que ir ao juiz australiano. Não encontrei nada falando sobre o julgamento, nem ao menos sobre multa.
Transpondo o caso para o esporte (porque isso foi caso de MMA!), acontecimentos desta natureza são caso de polícia e da organização do evento, nada referente à arbitragem.
Já se ocorre na piscina, vale o julgamento do árbitro geral – que poderá desclassificar todos os atletas envolvidos na briga – e também é possível que o caso seja levado ao tribunal desportivo ou a corte especial que existe em grandes eventos para julgamento ainda no mesmo dia (coisa bastante comum, por exemplo, durante um Jogos Abertos).