O II Encontro Nacional de Arbitragem, realizado pela segunda vez na cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, em julho desse ano, vem colhendo resultados.
Idealizado por Jefferson Borges, presidente da Federação Aquática de Mato Grosso do Sul e árbitro do quadro da FINA, e apoiada pela CBDA, o Encontro reúne árbitros de diversos estados para discussão de regras, reciclagem e troca de experiências.
Mas o principal ponto do Encontro é orientar a todos os árbitros, em especial os árbitros gerais, que sigam a mesma interpretação das regras em casos que podem ser polêmicos. Dois casos mais importantes foram discutidos e decidiu-se:
a) No nado peito – Quando o nadador realizar a filipina na saída ou na virada deverá estar com o corpo totalmente submerso;
b) No nado costas – Quando o nadador perder a posição de costas para realizar a virada, ao término da braçada DEVERÁ iniciar a virada, não podendo haver o deslize.
O primeiro item é um alerta aos atletas de categorias mirim e petiz que não conseguem submergir completamente o corpo e acabam realizando a filipina no nível d’água. Para esses casos, é preferível e recomendável aos técnicos que instruam seus atletas e que não façam a filipina, iniciando diretamente o nado de peito.
O segundo item era uma grande controvérsia que sempre dependia de interpretação local. Ela define finalmente que não é permitido aquele deslize pra “chegar na parede”, batendo só perna com os dois braços já na posição lateral do corpo. Enquanto um dos braços estiver ainda puxando, o atleta poderá deslizar, mas a partir do momento em que os dois braços estiverem alinhados lateralmente ao corpo, com as mãos na altura do quadril, a “cambalhota” deve ser realizada.