Durante o segundo dia de competições da natação do 16o. Campeonato Mundial, o nadador americano Ryan Lochte mostrou ao mundo uma técnica peculiar: após a virada no nado livre, ele sai da parede na posição de costas para realizar o nado submerso na posição de costas e então virar-se para a posição de crawl e continuar nadando.
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=1Lnw_v-VUPs
Lochte é protagonista de um vídeo muito bem feito sobre a tradicional virada de crawl:
https://www.youtube.com/watch?v=V4Evm1rYDZc
Deixando de lado a técnica envolvida, algumas pessoas perguntam se isso é válido. Sim, é válido.
O nado livre tem regras muito simples:
- O nadador tem que tocar na parede a cada volta e na chegada com qualquer parte do corpo;
- O nadador tem que quebrar a superfície d’água durante todo o percurso com qualquer parte do corpo;
- O nadador tem que quebrar a superfície d’água até o limite de 15 metros depois da saída e de cada virada.
Se Lochte quisesse continuar nadando de costas, ele poderia. Se ele depois da virada continuasse a nadar de borboleta, ele poderia.
Obviamente não seria uma opção viável tecnicamente visto que até hoje o nado crawl é o mais rápido, mas não há impedimento na regra para ele testar novas posições, desde que não infrinja as 3 regras citadas.