O texto abaixo foi extraído do site Best Swimming e relata as propostas para alteração nas regras de natação a partir de 2014. As mesmas já são discutidas desde 2012, e serão finalmente ratificadas durante a Assembléia Mundial da FINA, após análise completa do Comitê Técnico de Natação – no qual Ricardo de Moura se inclui, no Campeonato Mundial de Barcelona, em julho deste ano.
O nado peito é o que recebeu mais propostas de alteração na regra atual. Confira o que o site reuniu (https://www.bestswimming.com.br/2013/2013/03/03/exclusivo-o-que-vem-por-ai-na-nova-regra-do-nado-peito/)
Propostas de mudanças de regras no nado peito:
Regra SW 7.1
Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA –
Após a saída, o nadador poderá executar uma braçada completa submersa até as costas e poderá ficar submerso até a linha dos 15 metros. Inúmeras pernadas de borboleta são permitidas até a submersão. Após o início do nado, o ciclo completo deve ser de uma braçada e uma pernada. No último ciclo antes da virada e da chegada uma braçada sem pernada é permitida.
Apresentada pela Dinamarca e USA –
Após a saída e em cada virada, o atleta pode dar uma braçada completa até as costas.
Apresentada pela Suiça –
A pernada de borboleta na saída e viradas é permitida durante a fase da filipina e deslize do atleta. (apenas uma redação diferente da atual regra).
Apresentada pela Suécia –
Uma pernada de borboleta é permitida na saída e viradas antes da primeira pernada de peito.
Apresentado por Zimbawe –
Uma pernada de borboleta é permitida durante a primeira braçada seguida de uma pernada de peito. A cabeça precisa romper a superfície antes que as mãos comecem a parte de recuperação da segunda braçada.
Regra SW 7.2
Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA –
Após cada virada, o nadador pode fazer uma braçada completa até as costas e uma pernada de borboleta pode ser executada enquanto ele estiver submerso. Quando a cabeça romper a superfície, o nadador deve executar uma braçada de peito e uma pernada de peito nesta ordem.
Apresentada pela Dinamarca –
O nadador não pode ficar submerso mais do que 15 metros na saída e a cada virada. Pernadas de borboleta são permitidas até o atleta romper a superfície.
Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA –
Desde o primeiro ciclo de braçada após a saída e a cada virada, o corpo deve se manter na posição ventral. Não é permitdo o rolamento e a posição dorsal em nenhum momento. A exceção é quando o atleta toca a parede quando qualquer posição é permitida desde que ele deixe a parede na posição ventral novamente.
Apresentada pela Bélgica –
A posição do corpo deve ser ventral durante toda a prova. Todos os movimentos devem ser simultâneos e no plano horizontal.
Apresentada pela Dinamarca –
Do início ao fim da prova, a posição do nadador deve ser ventral. O ciclo deve ter uma braçada e uma pernada, nesta ordem. No último ciclo nas viradas e chegadas, é permitido o uso de apenas uma braçada.
Apresentada pela Nova Zelândia –
Do início ao fim da prova, a posição do nadador deve ser ventral. A posição de costas não é permitida em nenhuma parte da prova.
Apresentada pelos Estados Unidos –
Após a saída e a cada virada, uma pernada de borboleta é permitida seguida de uma pernada de peito antes da segunda braçada iniciar a sua fase de recuperação.
Apresentada pelos Estados Unidos –
Desde o início do primeiro cilco até cada virada, o corpo deve estar na posição ventral. A posição de costas não é permitida em nenhuma fase da prova. O ciclo deve ser uma braçada seguida de uma pernada nesta ordem. Todos os movimentos são simultâneos e realizados no plano horizontal sem movimentos alternados.
SW 7.4
Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA –
A cada ciclo, alguma parte da cabeça do nadador deve quebrar a superfície. Todos os movimentos de perna devem ser simultâneos e no plano horizontal sem movimentos alternados.
Apresentada pela Grã-Bretanha –
Durante cada ciclo, alguma parte da cabeça deve romper a superfície. Após a saída e a cada virada, a cabeça precisa romper a superfície antes da fase de recuperação da segunda braçada. Todos os movimentos de pernas devem ser simultâneeos e no plano horizontal sem alternância de movimentos.
Apresentada pelo Zimbawe –
Durante cada ciclo, a cabeça deve romper a superfície, com exceção da saída onde a cabeça deve romper antes do início da fase de recuperação da segunda braçada.
SW 7.5
Apresentada pelo Zimbawe –
Todos os movimentos de pernada devem ser simultâneos no plano horizontal sem alternância de movimentos.
Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA –
Os pés precisam estar voltados para trás na fase propulsiva da pernada. Pernadas alternadas ou movimentos de borboleta não são permitidos, a não ser na fase da saída e virada (neste limitado a uma). Romper a superfície com os pés é permitida desde que não seja após uma pernada de borboleta.
Apresentada pelo Zimbawe –
Os pés precisam estar voltados para trás na fase propulsiva da pernada. Romper a superfície com os pés é permitido desde que não seja após uma pernada de borboleta.
SW 7.6
Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA –
A cada virada e na chegada, o toque da parede deve ser feito com ambas as mãos simultâneas e separadas no no nível, abaixo ou acima da água. (foi acrescentada a palavra separadas)
Apresentada pelo Zimbawe –
A cada virada e na chegada o toque deve ser feito com as mãos simultâneas no nível, abaixo ou acima do nível da água. A cabeça tem de romper a superfície durante o último ciclo antes da chegada, a cabeça orecusa estar submersa se o final for com deslize.
O estilo pioneiro presente na história da natação foi o nado de peito ( chamado no início de clássico ), que não é exatamente como é praticado hoje(com regras que passaram a existir), mas era similar aos movimentos da rã e do sapo. O crawl surge da necessidade por um estilo que diminuísse a resistência na água e aumentasse a velocidade do homem. O nado de costas, inicialmente, tinha por finalidade
proporcionar meios de fácil flutuação para descansar o nadador. Somente nos jogos olímpicos de Paris, em 1900, é que surgiu este estilo como forma de competição.
O nado borboleta deriva do nado peito e surgiu durante uma competição de natação na piscina da ACM (Associação Cristã de Moços) do Brooklin
Central de Nova York em dezembro de 1933. COMO OS NADOS SURGIRAM DO NADO SAPO, NADA MAIS É EVOLUTIVO DO QUE A CRIAÇÃO DO NADO SUBMERSO.